Nesse sentido, as medidas adotadas pela companhia incluem o fechamento de algumas lojas. Com este movimento, a empresa dá continuidade ao seu plano de transformação, que inclui aberturas, reformas e fechamentos de unidades, a fim de manter sua operação saudável e
Na última sexta-feira, 26, a Livraria Cultura entrou com pedido de recuperação judicial para renegociar uma dívida de R$ 285,4 milhões, com bancos e fornecedores. A Cultura adquiriu a Fnac que, também recentemente, encerrou completamente sua operação no Brasil. Segundo o comunicado da Cultura, a iniciativa foi tomada devido às “incertezas do cenário econômico brasileiro e, dentro delas, a crise do mercado editorial, que encolheu 40% desde 2014, o que fez com que a Livraria Cultura passasse a enfrentar dificuldades, também. Diante disso, a Livraria Cultura iniciou, há três meses, um duro programa de ajustes: eliminamos lojas de baixo resultado; redimensionamos o quadro de funcionários; cortamos despesas de toda ordem; fizemos uma revisão profunda do planejamento de curto e médio prazos. Optamos também pela recuperação judicial da Livraria Cultura, cujo pedido está sendo apresentado aos órgãos competentes. Com essa medida visamos normalizar, em curto espaço de tempo, compromissos firmados com nossos fornecedores”, relata a nota da empresa.
A Saraiva, ainda via comunicado, diz que tem tomado uma série de medidas voltadas para a evolução da operação e perenidade do negócio. “A empresa continua a investir em seu futuro e reforçará sua estratégia voltada para o digital, com uma operação, cada vez mais, omnichannel para atender seus clientes em todas as plataformas, e passa a contar com 84 lojas físicas e e-commerce. Esse último, com crescimento significativo nos últimos anos, alcançando 38,4% do total de vendas da companhia no segundo trimestre de 2018. Esse resultado reflete o investimento na transformação do negócio, com ações interativas e a integração de novas soluções que trazem mais agilidade e consistência aos dados obtidos, melhorando a experiência em nosso canal e-commerce. Além disso, a empresa focará seu negócio no mercado de livros, que representa a essência da companhia e é a categoria mais vendida pela rede. Complementar ao universo de leitura continua a ofertar produtos de papelaria, games, filmes e música. Com isso, os itens de tecnologia, que incluem telefonia e informática, passarão a ser vendidos no modelo de negócio de marketplace próprio, que atualmente já opera integrado ao nosso e-commerce”.